Dermatologista alerta para a necessidade de proteção solar contínua

Dermatologista alerta para a necessidade de proteção solar contínua

Dr. Ricardo H. Kitamura fornece orientações sobre prevenção ao câncer de pele; ação é parte da campanha Dezembro Laranja, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia

O mês de dezembro é marcado por fortes temperaturas decorrentes do início do verão, período em que a prática de exercícios e de atividades de lazer se intensificam. Mas o sol também pode ser prejudicial.

É por este motivo que o mês de dezembro traz a campanha Dezembro Laranja, de conscientização sobre a necessidade do combate e prevenção do câncer de pele. Neste ano, sob o slogan “Se exponha, mas não se queime” enfatiza a importância de hábitos cotidianos como a aplicação do protetor solar.

O tipo da doença, que é o mais frequente no país segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), faz cerca de 176 mil novos casos anualmente, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

“O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento”, revela o dermatologista Ricardo H. Kitamura. Segundo ele, quando descoberta no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura. Há diferentes tipos de câncer de pele, mas todos eles têm como principal causa a exposição excessiva e sem proteção ao sol.

“Evite exposição solar entre as 10 e 16 horas. Use e abuse de filtros solares que contenham fator de proteção 30, no mínimo. Complemente a sua proteção fazendo uso de óculos escuros, chapéus, roupas que contenham fator de proteção solar”, destaca o dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

Kitamura enfatiza ainda o efeito acumulativo da exposição, o que torna mais comum o aparecimento da doença em pessoas com idade mais elevada.

 

Cuidados

 

No Brasil, a incidência de raios ultravioleta (UV) é alta, o que reforça a necessidade de cuidados especiais e contínuos com a pele. No verão estes cuidados devem ser redobrados, pois há maior volume de atividades de lazer em piscinas e áreas descobertas.

Ao observar manchas rosadas, pintas pretas e/ou castanhas e mesmo feridas na pele é preciso procurar logo um especialista.

“Consulte sempre o médico dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Somente ele é capaz de fazer o diagnóstico preciso e indicar o melhor tratamento para a sua pele”, destaca Kitamura.

 

Câncer de pele

 

O câncer da pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos de câncer da pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente.

Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o tipo de câncer da pele mais incidente é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando descoberto no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.

“Em todos os tipos, a exposição excessiva e sem proteção ao sol é a principal causa de câncer da pele”, alerta Kitamura.

O câncer da pele pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida; como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e perolado (brilhoso); ou como uma ferida que não cicatriza.

O dermatologista revela ainda que a regra do ABCDE (veja abaixo) ajuda na suspeita de uma lesão maligna e sinaliza que um dermatologista deve ser procurado.

Assimetria: A metade da pinta não “casa” com a outra metade. Pintas perigosas ou melanomas tendem a ter uma assimetria de cores e forma.

Bordas: Lesões malignas apresentam bordas irregulares, dentadas ou com sulcos, com interrupção abrupta na pigmentação da margem.

Cor: A coloração não é a mesma em toda pinta. Lesões muito escuras ou que apresentem diferentes tons em uma mesma lesão devem ser avaliadas, pois podem indicar malignidade.

Diâmetro: Lesões que crescem rápido de diâmetros, principalmente aquelas maiores que 6 milímetros levam a uma suspeita maior de lesão maligna.

Evolução: Toda pinta que mudar (mudança de cor, formato, tamanho e relevo) em curto período de tempo (1 a 3 meses), que sangra ou arde, deve ser examinada por um dermatologista.

Francisco Netto

dcm.H

 

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